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terça-feira, 2 de julho de 2013
Calango Deu! em Ribeirão Preto.
E o Calango Deu! lá em Ribeirão Preto, na 13a. Feira Nacional do Livro. E a andorinha voou até o Teatro Pedro II, essa preciosidade! Coisa emocionante!
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Nosso espetáculo em Portugal!
Nosso lindo trabalho "O que você gostaria que ficasse" foi selecionado para a mostra Ano do Brasil em Portugal. Nós, do Brecha Coletivo, fizemos duas apresentações na linda cidade do Porto em maio deste ano. Experiência inesquecível com o público português. Um trabalho que é puro afeto nosso atravessou o mar e foi ouvir outras histórias.
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
ESTRÉIA EM NOVEMBRO!
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sábado, 1 de setembro de 2012
Estréia em novembro...
Em processo de criação, revirando memórias, caixas de costura, baús, livros, ouvidos e coração.
Calango Deu! é a chegada da Dona Zaninha aos palcos, após anos de dedicação, pesquisa
e encontros deliciosos com o público.
Tá indo para o forno, quentinho quem nem broa de fubá pra nóis saborear
com um cafezinho margoso.
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primeiro dia de ensaio - 06 de agosto de 2012 Direção: Isaac Bernat |
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domingo, 29 de julho de 2012
Triste notícia
Hoje contei histórias na Livraria Argumento, onde há anos as crianças visitam para ouvir os contos. E me despedi, pois a Livraria informou que foi a última contação de histórias por tempo indeterminado. Ficou no meu coração uma sensação de que cortaram uma árvore.
Um dos poucos lugares do Rio que ofereciam esses encontros gratuitamente e continuamente desistiu. Tomara que seja temporário.
Agradeço aos meus amigos e parceiros dos Tapetes Contadores de Histórias, que lindamente alimentaram essa ação durante anos.
Agradeço aos pais e às crianças (algumas que acompanham o projeto desde que estavam no colo), aos avós e às babás, que nos fortaleceram com seus olhares generosos durante todo esse tempo e que já se tornaram amigos.
E que os contadores de histórias, esses agentes da comunicação artesanal mais genuína, se alastrem por mais e mais espaços.
Com Amor.
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terça-feira, 17 de julho de 2012
ABZ do Ziraldo mais uma vez!
E pela quarta vez, visitei os estúdios do ABZ do Ziraldo - TV Cultura para contar mais uma história. Dessa vez levei um conto tradicional chamado "Os desejos tolos", que fala do dia em que um pobre lenhador teve a oportunidade de mudar sua vida com ajuda divina, mas pôs tudo a perder por sua ignorância e por não ter consciência do poder das palavras.
E tudo ficou como era antes.
E tudo ficou como era antes.
Se Júpiter, o Deus do Trovão, aparecesse na sua frente e lhe concedesse 3 desejos, o que você desejaria?
O lenhador e sua mulher desperdiçaram suas três chances de mudar gratuitamente de vida pois não tiveram cuidado com o que desejaram.
Os desejos nos movem e por isso são poderosos!
Os desejos nos movem e por isso são poderosos!
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terça-feira, 19 de junho de 2012
Calango Deu! Os causos da Dona Zaninha
Dona Zaninha está cada vez mais perto! Com uma equipe linda e pessoas incríveis agregando valor ao trabalho, "Calango Deu!" daqui a pouco estréia nos palcos cariocas. Aqui, um pouquinho do gostinho de doce de leite que tem essa belezura.
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sexta-feira, 27 de abril de 2012
Arte sempre!
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segunda-feira, 16 de abril de 2012
Ciranda de Histórias
O projeto Ciranda de Histórias, da Secretaria de Cultura - RJ, leva contadores de histórias a todo canto do Rio. Fadas, bruxas, princesas, reis, rainhas, animais diversos... ocupam praças e bibliotecas públicas e convidam os moradores para um encontro com as histórias. A Biblioteca Volante acompanha o trabalho, levando livros que se espalham pela praça para o momento da leitura. Projeto "Dê uma leitura de presente". Missão nada impossível!
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Colônia Juliano Moreira - Jacarepaguá, em 15 de abril de 2012 |
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
nasceu CONTOS SEM FADAS
Um espetáculo de narração de contos para adultos. Três contos, três mulheres, três desencontros amorosos e três finais diferentes, mágicos ou não; todos entrelaçados por um figurino narrativo que costura os enredos e alinhava o espaço aberto pela palavra.
Contos de Carlos Drummond de Andrade e Marina Colasanti.
Contos sem fadas foi apresentado em processo na ocupação #Junto, no Teatro Glauce Rocha,
em dezembro de 2011.
idealização, atuação e figurino: Suzana Nascimento
orientação de figurino: Desirée Bastos
colaboração artística: Claudio Serra
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domingo, 22 de janeiro de 2012
Zoolouco - criação de personagens estranhos
Fui convidada pela Editora Projeto para apresentar o livro "Zoolouco", de María Elena Walsh com lisustrações de Angela-Lago, e realizei esta atividade na Livraria da Travessa, no Rio de Janeiro. Uma contação de histórias seguida de uma oficina em que as crianças criavam seus próprios personagens, por meio de fotocolagens, e contavam suas características para o grupo. Resultado: muita imaginação e um zoológico muito louco!
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Nasceu! Em 2012 continua...
Três contos que me tocam profundamente e falam de coisas parecidas de formas tão diversas, e com finais surpreendentes. Nasceu "Contos sem fadas", com a presença preciosa de grandes amigos, parceiros da arte, companheiros das histórias e dos palcos. Em 2012, os contos de Drummond e Marina continuam se esparramando pela saia/livro. Aguardem!
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Chegou a 10a. edição do Simpósio!!!
Esse ano é dedicado à nossa língua portuguesa, que une países de todo o mundo. Encontros, contos, cantos e trocas com convidados de Portugal, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Timor Leste, Angola, além de vários contadores brasileiros!
No sábado12, às 18h, começa a MARATONA DE HISTÓRIAS, com 24 horas de duração, até o domingo 18h. É só chegar quando quiser... e também pode sair quando quiser. Todas as atividades são gratuitas, lá no Espaço Sesc em Copacabana (Domingos Ferreira, 160).
Eu estarei lá no sábado às 22h com a Dona Zaninha, contando uns causos lá de Minas, falando um português bem minerim mes.
Delícia de programação para o fim de semana, pra toda a família... ou não (entre 22h e 8h só maiores de 18 anos. Opa!)
Vem que tem muita coisa!
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Toríbio: um conto para os pequetitos
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
Óprocevê que bonita a entrevista para o Aletria
Dona Zaninha, uma mineira no Rio: uma entrevista com Suzana Nascimento

Dona Zaninha sobe no palco. E conta causos. A platéia que ouve e bate papo, porém, é carioca. Lá não tem “uai”, mas o mineiro encontra uma casa onde quer que esteja. Isso não é falta de saudade de montanhas, é que Minas é um estado feito em conserva. Você leva onde quer que vá, não azeda, todo mundo prova, todo mundo gosta.
Suzana Nascimento tem levado um pouco de doce-de-minas com as histórias pelo Rio de Janeiro. Mas não é o único doce que serve. Mas para saber mais, você vai ter de provar um pouco da entrevista que fizemos com ela:
Aletria é um Instituto Cultural fundado em junho de 2005, em Belo Horizonte, com a proposta de preservar e propagar as histórias, lendas, “causos”, usos e costumes por meio da palavra encantada dos narradores o que fundamenta e fortalece a identidade cultural mais profunda de um povo. Para alcançar tal objetivo, o Instituto promove cursos, seminários, eventos culturais e literários, espetáculos musicais e de contação de histórias, edição de livros e pesquisas na área da tradição, atuando, portanto, sob três pilares: Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Contadores de Histórias, Produtora Cultural e Editora.
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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
UZASAN nas terras de Além Mar
Este texto foi um presente do André Correia, aluno da oficina que ministrei no Sesc São Gonçalo em 2009. Uma homenagem para o meu trabalho e a missão de todos nós, contadores de histórias. Uma visão lúdica dos nossos encontros tão afetuosos. Obrigada, André, pessoa que tem um coração onde cabe toda uma cidade!
Hó...heeeei.....e diga ao povo lá de sua terra, que carregou um largo sorriso no rosto, viu? Daqueles sem explicação nenhuma....vá ..vá ...vá com Deus....” Isso era uma velhinha lá perto de casa que adorava contar histórias. Ela tinha centenas e milhares de histórias. As minhas favoritas eram as que falavam sobre magia e castelos encantados. Ela me disse que uma vez, em uma terra não tão distante daqui e não tão distante dali existia uma região onde os rios corriam para o mar, e as árvores forneciam oxigênio, como em qualquer outro lugar do mundo. Nessa terra, havia um castelo... Mas não era um castelo simples. Era daqueles, tipo Harry Potter, sabe? E lá vivia um ser mágico, que só havia saído de trás de suas muralhas por duas vezes.E sabe lá Deus por que motivoespecial.
Pois bem... foi lá pras bandas do século XXI. Pra ser mais exato, no ano de 2009. Pra ser mais exato ainda, no inverno de 2009. Eeeeee pra ser mais exato ainda, no mês de agosto do inverno do ano de 2009. Eeeeeeeeeeeeee pra ser mais exato ainda, no dia 11 de agosto do inverno do ano de 2009. Ufa! Essa seria sua 3º saída, e ele resolveu visitar “As Terras de Além Mar”. Essas terras pertenciam ao colonizador Gonçalo Gonçalvez. Lá, vivia um povo que era conhecido como PONTO. Eram de fato cidadãos PONTONENSES. E para esse povo chamado ponto, o “ser” mágico cismou em contar alguns contos. E para cada conto, um encontro, que gerava um novo conto. E para cada conto, aumentava-se, um novo ponto. Eeeee... Ponto final. Ponto final? Ponto final é uma vírgula! Exclamou o contador: a história está só começando...
Acontece que para convidar os pontonenses, o misterioso “ser” resolveu criar publicidade para o acontecimento, e colocou vários cartazes espalhados nas terras de Gonçalo Gonçalvez. A região de Zé Garoto foi mesmo muito privilegiada. O mestre não poupou esforços na publicidade: ao lado do pé de alegria, acima da marquise da dona paciência, no quadro de cortiça do posto da felicidade e por aí foi, em todos os lugares que julgava serem interessantes. E assim foi feito. Deu certo!
Os cidadãos pontonenses passavam e liam as mensagens: COMO O TEMPO PASSA QUANDO A GENTE CONTA HISTÓRIA. Esse foi o título que escolheram! Outro cidadão passava e lia em outro ritmo: Como o tempo passa, quando a gente conta históriaaaaaa. E outro cidadão passava e lia em um ritmo mais diferente ainda: COMO o tempo, PASSA, QUANDO A GENTE, CONTA HISTÓRIA. E outro passava... e outro , e outro, e outro, e outro, e outro. Todos repetiam juntos, hipnotizados, a mesma frase: COMO O TEMPO PASSA, QUANDO A GENTE CONTA HISTÓRIA. E isso era só o título...
As informações seguiam em letras garrafais:
DE 11 a 21 DE AGOSTO
DE TERÇA A SEXTA-FEIRA, DE 14 ÀS 17H.
EMBAIXO DO PÉ DE JEKITIBA REI, AO LADO DO CONDADO DE JEKITY.
LEVE CORAGEM, COMPETÊNCIA E DETERMINAÇÃO.
NÃO POSSUÍMOS TELEFONE, SENDO ASSIM, TERÁ
QUE COMPARECER, CASO QUEIRA PARTICIPAR.
LEVE O CORPO, E NÃO SE ESQUEÇA DA ALMA.
ATENCIOSAMENTE – Usazan
Nome poderoso heim? Foi como um imã. Os escolhidos pela magia das palavras viram os cartazes nos mais variados lugares possíveis. E no dia combinado lá estavam os pontos abençoados, embaixo do Pé de Jekitiba Rei, postos sobre um gramado intensamente verde em uma tarde ensolarada do inverno de 2009.
Usazan, coberto pelo seu manto sagrado, nos mirava da fresta de seu capuz . Ao tirá-lo, suspense! Veio a surpresa. Os pontos olhavam admirados. Usazan era uma menina. Uma menina? Uma menina não. Era uma moça. Uma moça? Uma moça não. Era uma mulher. Uma mulher? Uma mulher não. Gente, não dava pra explicar sabe? Era uma mistura mágica de menina, moça e mulher. Pelas bandas das Terras de Além Mar ainda não havia passado nada igual. De feições afinadas, cabelos pretos, de semblante alvo, de corpo esguio, de mãos delicadas.....suspiros, os pontonenses suspiravam.
Usazan abriu os braços sem dar chance a comentários. Do lado esquerdo de seu peito fez-se um círculo de luz e fogo. Os pontonenses olhavam cegamente estatalados... tremiam como varas verdes. E, num instante, começaram a sair raios luminosos de dentro do círculo. Eram muitos, um de cada vez. Tiussss. Tiusssss, Tiussss, os raios explodiam para o ar. Em um passe de mágica, Usazan e os pontonenses levitaram ao som dos cantos mágicos e de danças Incas. E os pontonenses? Esses também jorravam raios luminosos, mas só que desgovernados. E os danados suavam, suavam e suavam.
Os raios de Usazan cruzavam com os raios pontonenses. E a cada toque um alimento. Os escolhidos estavam sendo alimentados pela sabedoria que Usazan gozava. E Usazan também sentia. Usazan também gozava!
E a magia continuava. A essa altura? Bom... Havia pontonenses que tinham desalinhados os cabelos, balançado seus corpos em simulações sexuais, feito xixi na calça e outros bichos mais... Mas, a magia naum tava nem aí pra isso e continuava. E tudo isso a não sei quantos pés de alturas.
E eles foram girando no ar em forma de espiral: vup... vup....de forma lenta e aumentavam gradativamente. Vup, vup, vup, vup, vup, A magia explodia, e como já era combinado, os pontonenses cresciam. Vup........... vup.............. vup...................vup....e eles voltaram a girar lentamente. E foram baixando, e baixando, e baixando e baixando e pisaram em solo firme. Os pontonenses descompostos começavam a se ajeitar. Aquilo era só o começo. E pouco a pouco os pontonenses começaram a abrir os seus olhos em direção aos outros. E começaram a perceber que havia uma palavra gravada no peito de cada colega.
Vida, aprendizado, dedicação, descoberta,
aperfeiçoamento, memorização, sonho,
autoconhecimento, prazer, segurança, satisfação,
combinação, novidade, uma troca inefável, FE LI CI DA DE!
Entre os corações que batiam acelerados, havia pontonenses determinados, pedadogos, historiadores e pontonenses geógrafos. E como terminou essa história? Os encontros se repetiram nos dias combinados. As magias e as histórias contadas foram cada vez mais longe em seus absurdos e fantasias improvisadas. E como tudo na vida tem um fim para que sejam possíveis novos começos.....suspira-se..... Os encontros terminaram!
O Jekitiba Rei continuou a ser palco de centenas e milhares de outros encontros não revelados nessa história. O Condado de Jekiti? Esse foi apenas um ponto de referência, e não cabe maiores explicações sobre isso.
Quanto aos pontonenses? Esses nunca mais foram os mesmos. Definitivamente cresceram. Dizem que tiveram filhos, netos, bisnetos e tataranetos. Dizem também que antes de escreverem os versos de suas lápides, os pontonenses contaram histórias e fizeram mil e uma magias.
E dizem até que tiveram pontonenses que repetiram os feitos de Usazan.
Usazan? Ela voltou para seu castelo mágico nas terras de Laranjeiras. Dizem as boas línguas que carregou um largo sorriso no rosto, daqueles sem explicação, e isso,
até os últimos dias de sua vida!
E eu? Eu voltei para ouvir as histórias, as outras tantas histórias da velhinha. A história da menina que havia trocado de coração, do menino que foi expulso da escola sem qualquer explicação, da menina travessa que jogava futebol e até de uma magrelinha, tímida e doidinha, que havia ganhado um concurso de dublagem de Michael Jackson. Hã...e tinha também a moça que brincava de fazer marionete...tinha a moça enfermeira, tinha a do ceguinho pentelho e cheio de determinação na vida...
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
histórias sobre desejos e sabedorias
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sexta-feira, 22 de julho de 2011
Dona Zaninha no CCBB


Olha a Dona Zaninha contando causo em pleno palco do Teatro 1 no CCBB. |
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quarta-feira, 1 de junho de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O homem que se comportava mal
Contei essa história do indiano Idries Shah, editado pela Roça Nova.
Um conto sutil de ensinamentos milenares para os pequetitos.
"Como a polpa deliciosa de um pêssego, as histórias permitem que o objeto de real valor, a semente, seja passado adiante".
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