oficina

como o tempo passa quando a gente conta histórias...



uma oficina de contadores de histórias para oferecer, a quem interessar possa, instrumentos técnicos e sensíveis para que se despertem consciências e afetos; além desenvolver um estudo teórico-prático sobre a oralidade, a fim de a aguçar a percepção dos conteúdos e o olhar estético sobre as narrativas.

público-alvo: artistas, educadores, estudantes, pais, pessoas que queiram ampliar conhecimentos e ser agentes multiplicadores dos saberes fundamentais contidos nas histórias.

necessidades técnicas:
sala arejada com cadeiras para os participantes; 1 aparelho de som de CD; 1 aparelho de TV e um DVD.

número de participantes: aproximadamente 20

carga horária: normalmente 20 a 24 horas/aula (variável de acordo com o foco ou a necessidade)

EMENTA

A oficina divide-se em cinco eixos (com exercícios práticos e reflexões):


sensibilização

recursos de diversas linguagens – literatura (prosa e poesia), música, artes visuais, teatro… – para se estimularem imagens poéticas, improvisações e os cinco sentidos; o envolvimento e a prática do afeto, por meio do estímulo das memórias afetivas e sensitivas;


visualização

a visualização interna de uma história para que a atuação do contador seja crível e conseqüentemente interessante, com o intuito de fortalecer os elos de envolvimento entre narrador e ouvintes.


um mundo de histórias

busca de um repertório diversificado, a partir de vários tipos de narrativas como: lenda, conto de fadas, conto popular, autoral, mitos, cordel etc; reflexões sobre textos teóricos (fornecidos pela oficiante) e filmes sobre a arte de contar histórias.


o corpo do conto

o corpo e o olhar contam histórias, considerando a relação espacial entre o contador e os ouvintes; dilatação das possibilidades da voz e da palavra e escolha das partituras de texto e de ações; utilização de elementos-símbolos : objetos, imagens, sons, músicas … ou não…


olhos, ouvidos e… coração

cativar e acolher … até os imprevistos…e integrar por meio do contato verdadeiro, reforçado pela prática das danças circulares, com olhos nos olhos e coração aberto para a troca.