terça-feira, 5 de outubro de 2010

guardado de cicatrizes

história A Cicatriz, de Ilan Brenman

contei essa história do Ilan, que conta que cada marca no nosso corpo também é uma história. Durante todo o tempo, a trama da menina que ganhou uma cicatriz foi atravessada pelas memórias das crianças e dos adultos presentes, que contavam acontecimentos de suas vidas, registrados na pele por uma marca indelével.

E enquanto o fio de lembranças se desenrolava, eu costurava os registros do que era narrado na pessoinha de pano, que se tornou o nosso guardado de cicatrizes.

Uma mãe, no final, veio me falar que a experiência foi um alento, pois sua filha de 2 anos havia passado muito tempo no hospital, correndo risco de vida.

Um alento! Um dos poderes das histórias.

Um comentário:

  1. O dedinho da minha mão direita não tem ponta... Na verdade um dia ele teve. Mas eu não lembro desse dia. Eu tinha um aninho quando a ponta caiu. Ou melhor... quando eu caí e a ponta desapareceu. Mas como eu não lembro da história, toda vez que tento lembrar eu invento uma nova para mim. Minha cicatriz é uma incógnita para mim, por mais que me expliquem como ela nasceu! Mas é minha companheira! :-)

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